quinta-feira, 10 de março de 2016

Partilha de uma catequista: "Smart Door – Posso entrar?"

Acho que Jesus bateu à minha porta a convidar-me para estas Jornadas. Foi a primeira vez que participei. Quis saber de tudo, estava ansiosa, com receio do desconhecido, fora da minha zona de conforto, do grupo de catequese que acompanho há já alguns anos, dos adolescentes que conheço. “Desinstalar-se” era o pedido. E lá fui eu!

Na minha “mania das grandezas” e falta de humildade, queria dizer muita coisa, tocar a todos, agradar a todos…no fundo, que tudo fosse e resultasse da forma que eu queria. Queria muito que aqueles jovens estivessem todos sempre muito alegres e entusiasmados. Contudo, este é o público mais difícil de todos! Pouco lhes agrada, há sempre muito com que se queixar, ora porque estão cansados, ora porque estão aborrecidos, ora porque não lhes agrada dar muita confiança, ora porque os smartphones são mais interessantes. Ufa, tarefa difícil captar-lhes a atenção! Mas tarefa mais difícil era contentar-me com pequenos sinais de alegria que depois fui reconhecendo. Desde um pequeno entusiasmo para ler uma pista, ao convívio entre eles. De facto, o convívio foi para mim o ponto mais forte do dia.

Em relação aos adolescentes da minha comunidade, com quem depois tive oportunidade de falar, via-se o seu entusiasmo também pelo convívio. Em relação ao peddy paper, também foram relatando uma ou outra atividade (mímica, por exemplo) e peripécias que iam acontecendo durante os respetivos percursos. Contudo, não se manifestaram muito em relação a isso. Penso que havia percursos com mais atividades do que outros (acho que no que me calhou faltou um pouco dessa parte mais interativa). Também para eles o convívio pareceu-me ser o ponto mais interessante. E que alegria é vê-los tão felizes e a conviverem com outros adolescentes que estão ali pelo mesmo!

Querendo sempre mais, acho que podia ter feito melhor, acompanhado melhor. Mas isso entrego tudo ao Senhor, que ele apague o que foi mau e que sele nos corações daqueles jovens tudo o que os aproxime d’Ele!

Para terminar, quero dar os parabéns e força à organização, sobretudo pela coragem de dar (tão bem) conta de tanta gente!


Raquel

 

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