terça-feira, 11 de outubro de 2016

Jubileu Mundial dos Catequistas - “Vêem com alegria Senhor”



Foi com alegria e entusiasmo que vivi o Jubileu do Catequista em Roma, em comunhão com todos os catequistas e o nosso Padre que nos acompanhou, e onde, uma vez mais, senti uma grande presença de Deus, Ele caminhou connosco. Foi emocionante ouvir e ver bem pertinho o Papa Francisco.

Todos os momentos por que passámos foram muito ricos e espectaculares, desde a recepção calorosa no Colégio Português onde ficamos alojados, que com grande simpatia e alegria, por parte das irmãs e todos os que lá se encontravam, nos acolheram.

Durante toda a nossa estadia, Deus evidenciou-se e enviou-nos sinais da Sua presença, por exemplo, quando nos colocou no nosso caminho a presença do Pe. José Alfredo (de Lamego) que com a sua simpatia, alegria e disponibilidade nos acompanhou dando-nos uma grande lição de história pelas ruas e monumentos de Roma.

Também fomos recebidos com grande afecto e alegria pelo Monsenhor Agostinho na Igreja de Sto. António (Igreja Portuguesa), que nos acolheu de braços abertos e nos tratou como “gente grande”.

Partilhamos um sentimento de grande acolhimento, alegria e força, sentimo-nos em casa. Foi bom encontrar todos os participantes da nossa Diocese, e vários portugueses, que se cruzaram connosco, incluindo participantes de Braga que nos ofereceram uma boleia de autocarro até à Igreja de S. Paulo fora de Muros.

Mas o auge deste Jubileu deu-se quando percorri o caminho em peregrinação até à Porta Santa, com o coração a pulsar e muita emoção fiz a sua entrada. Jesus estava ali bem presente, e isso notava-se ao olhar para todo o grupo, todos viviam com fé aquele momento especial.

Outro momento alto, como não podia deixar de ser, foi a eucaristia com o Papa Francisco que ao dirigir-se aos catequistas nos diz para: “não nos cansarmos de colocar em 1º lugar o anúncio principal da fé: O Senhor ressuscitou”, com alegria devemos anunciar Jesus, que a sua mensagem seja comunicada através do testemunho simples e verdadeiro, de escuta e acolhimento.

E, realmente, foi com alegria e sem medo que ouvimos grandes testemunhos de vida de 4 grandes catequistas que, com grandes dificuldades ao longo dos seus percursos nunca deixaram de sentir e anunciar Jesus aos outros, sempre disseram sim, tanto nos bons momentos, como nos mais difíceis.

“O meu nome é catequista”, foi como se identificou o catequista Francisco Nhassope de Moçambique, que deu o seu testemunho sobre a sua caminhada de catequista, no meio da guerra com a sua família.

Outro dos testemunhos que me marcou foi do Pe. Cyril Axelrod, cego-surdo, cuja sua grande luta era levar a mensagem de esperança e de amor de Deus a todos os que sofrem. Não foi fácil e com a sua deficiência e grandes obstáculos tem conseguido levar a Boa Nova, tanto às pessoas com deficiência como a todas as outras.

Perante as dificuldades Deus protege, ajuda, ama e faz-nos crescer.

Hoje, também eu, confirmo com entusiasmo que o meu nome é catequista, com alegria desejo levar para a frente a minha missão de catequista, aceitando todos os desafios que Deus vai colocando no meu caminho, rezo para que Ele me guie e ilumine para cumprir todos os Seu projectos.

A todos os catequistas peço, que o Dom que Deus nos deu se mantenha no nosso coração cada vez mais forte e, com alegria transmitamos a Boa Nova aos que nos são confiados. Que, com “orgulho” possamos sempre dizer: “o meu nome é catequista”. 

Catequista A. Paula Leirôa, Paróquia do Pragal


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